quarta-feira, 15 de abril de 2015

CHACINA EM SOBRAL

Crime organizado executa seis pessoas em Sobral.
Vingança ou acerto de contas pode ter motivado o crime, segundo a polícia.

Encontrados os corpos de Patrícia Farias e sua mãe Maria de Jesus Farias.
Agora, passa para seis, o número de mortos na chacina que chocou a "princesa do Norte", na noite dessa terça-feira 14. Ambas estavam ontem na mesma casa onde a polícia encontrou outras quatro pessoas executadas, na localidade de Pau´Dárquinho, em Aprazível, distrito distante cerca de 25 km de Sobral, no Norte do Ceará. Patrícia mora no bairro Padre Palhano, mas costumava visitar sua mãe pelo menos três vezes por semana no distrito.
Patrícia morava no bairro Padre Palhano, 
mas costumava visitar sua mãe em Aprazível.


O que vem intrigando o trabalho de investigação da polícia é o motivo de mãe e filha terem sido levadas e mortas as margens da CE 241, distante 21km da casa onde a família estava reunida e foram rendidos. Não há marcas de luta corporal nos corpos, segundo a perícia. O que para a polícia, pode indicar que eles conheciam os assassinos ou o grupo chegou no local abordando disfarçados de policiais. A polícia ainda não sabe quantas pessoas participaram do crime. Todos, com exceção da jovem Emilly, foram imobilizados com as mãos para trás e executados com o rosto no chão e com tiros na cabeça. Patrícia e sua mãe Maria foram as que levaram mais tiros, segundo a perícia constatou no local onde os corpos foram encontrados. Relógios, aliança e pulseiras não foram levados. O atual companheiro de Patrícia acompanhou o trabalho da polícia na manhã de hoje, ele evitou falar no assunto e disse apenas desconhecer o que pode ter motivado o crime. Segundo ele, Patrícia costumava visitar sua mãe no distrito do Aprazível e costumava apanhá-la após às 22h.
Patrícia e sua mãe estavam no mesmo grupo executado
na noite dessa terça-feira, mas ambas foram levadas e mortas na CE 241, 
                                                               distante 21km da casa onde aconteceu o crime.

A polícia já trabalha com duas linhas de investigação. Patrícia e sua mãe foram mortas por vingança ou algum tipo de dívida, porém, as outras quatro pessoas foram executadas para não deixarem testemunhas. Até mesmo alguns policiais pareciam não acreditar no que estava acontecendo. "Eu tenho 27 anos de polícia nessa região, eu nunca ví algo parecido e de tamanha crueldade", disse o subtenente Aleanes, comandante do destacamento de Coreau. Ele esteve no local onde foram encontrados os dois corpos.




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